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A área destinada ao cultivo de trigo no Paraná deve cair para 850 mil hectares em 2025, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado. A redução prevista é de 25% em relação aos 1,13 milhão de hectares colhidos no ano ado. O recuo reflete o desânimo dos produtores diante do aumento dos custos, especialmente com fertilizantes.
Os principais adubos usados na cultura encareceram 22% nos últimos 12 meses, conforme técnicos do Deral. Isso provocou um acréscimo de 8% nos custos variáveis, que aram de R$ 67,41 para R$ 72,87 por saca. A alta foi parcialmente compensada pela queda nos preços de sementes e pesticidas, mas não suficiente para recuperar a rentabilidade.
Em maio, a saca de trigo foi comercializada por R$ 79,69 no Paraná. O valor ficou estável em relação a abril e 15% acima do registrado em maio de 2024 (R$ 68,83). Mesmo assim, o preço não cobre com folga os custos, o que contribui para a retração na área cultivada.
Até o fim de maio, 78% da área prevista já havia sido semeada. As lavouras apresentam boas condições de campo. Chuvas recentes beneficiaram especialmente regiões como Norte Pioneiro e Campos Gerais, onde a umidade ainda era limitada.
O potencial produtivo segue elevado, com expectativa de até 130 sacas por alqueire. A umidade no solo também favorece a germinação nas áreas ainda não plantadas.
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